quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Humanidade


Às vezes,
Alguém tem que soltar
a mão da roda da vida
Para fazer os outros
refletirem
Porque aos que ficam
Fica a partida
Por isso que manuseamos
a agulha do tempo
Que a cada ponto
Risca a nossa face
Enquanto costuramos
as nossas constelações
Para tecer o teto do mundo
E para aquele que vai
O porto não foi seguro
o suficiente
Enquanto nos abraçamos
Em marés de lágrimas
E vemos as asas se abrirem
contra a luz das estrelas
Não cabe nenhum entendimento
Nem explicação humana
Para as desepedidas

Mayara Floss

Um comentário:

  1. Não sei o que aconteceu, nem se é verídico, mas, mesmo assim, que vá em paz :)

    Muito bom

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