domingo, 16 de outubro de 2011

Petróleo: a droga da modernidade - Um “estudo” sobre o organismo global –


Os combustíveis fósseis – principalmente o petróleo – moveram a economia do mundo do século XX e movem a economia do século XXI. A injeção na veia da economia moderna do “ouro negro” propulsiona o coração das bolsas de valores e percorre rapidamente toda a rede e conexões da sociedade atual. O maior problema é quando essa rede leva o hidrocarboneto até o cérebro da nossa sociedade, atingido cada neurônio governamental criando uma euforia passageira que simultaneamente destrói o meio ambiente e as relações do viciado.

A droga altera o comportamento do usuário, precisamente porque suas moléculas clandestinas no sistema nervoso mexem no nível dos neurotransmissores, algumas substâncias fazem com que os impulsos se dispersem mais depressa, outras, como o petróleo, agem de forma inversa, ou seja, dificultam a passagem de recursos para todas as células populacionais criando um desequilíbrio no corpo social.

De acordo com o grau de uso da droga ela pode criar uma “farsa” para as células populacionais fingindo trazer uma mensagem que na realidade não existe. Infelizmente, a maioria dos usuários do petróleo passa rapidamente para esse estágio. Afinal, acontece o fenômeno de tolerância no qual são necessárias quantidades cada vez maiores da substância para que ela produza o mesmíssimo efeito no organismo.

A passagem da droga pelo organismo é traiçoeira, se logo no início despertam alguma sensação agradável para o corpo social, em seguida passam a fazer chantagem: o organismo passa a implorar sua presença. Esse círculo de dependência na sociedade moderna cria a idéia que a droga é imprescindível para o funcionamento do organismo.

A dependência da substância tóxica petróleo na sociedade moderna cria o medo das crises de abstinência o que a faz procurar a qualquer preço ter um estoque confortável para o vício. Caso falte a droga moderna, o organismo entra em guerra contra os amigos, parentes e nações vizinhas; e começa a se auto-destruir podendo resultar na morte de células populacionais evoluindo para a falência múltipla de órgãos – desde os rins da sociedade atual também chamado de ONU (Organização das Nações Unidas) que regula a filtração das atividades do organismo até o coração da economia social o que pode resultar na morte imediata.

As áreas mais afetadas com o uso contínuo da droga são a concentração e a coordenação motora atrapalhando o desenvolvimento de atividades que antes eram normais, deprimindo o sistema nervoso. O excesso do uso do petróleo pode ser potencialmente fatal se for utilizado junto com outras drogas conhecidas como o gás natural. Tal mistura pode liberar quantidades enormes de gás CO2 o que pode matar por asfixia o organismo global.

A administração dessas substâncias faz com que o a sociedade moderna não de conta de filtrar todas as sensações que elas criam. Desse modo podem levar ao colapso nervoso. Embora o cenário seja desanimador, já existem alguns remédios que conseguem acalmar o organismo e possivelmente ajudar na recuperação do viciado. Alguns, inclusive já são conhecidos da maioria dos especialistas pelo apelido de “energia renovável e limpa” que garantem o suprimento da maioria das necessidades do corpo global. Mas o alerta é grande, caso a dependência já esteja nos níveis caóticos causando guerras no ambiente dos usuários, e caos político nas células sócias o remédio deve ser administrado imediatamente em doses potencialmente maiores até que zere a dependência do petróleo.

Mayara Floss

3 comentários:

  1. Um texto um pouco diferente do habitual, espero que gostem.

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  2. Quando crescer, eu quero ter essa criatividade.

    Uma consideração: A dependência "petrolífera" é algo visível e alarmante. Além de se ter criado esse vício, trouxe os problemas sócio-ambientais. A mídia bombardeia em cima disso, mas acho que, tanto a mídia quanto as pessoas, esqueceram uma coisa. Crise de 2008-2009, não foi por causa do petróleo, e sim, pela inadimplência de nossos amigos Estadunidenses.

    O problema econômico não é o petróleo e sim a própria economia integrada. Tem suas desvantagens, mas também suas ótimas vantagens.

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  3. nunca tinha visto tanta sensibilidade em se tratando desse assunto. A-ni-mal!

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