quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Corpo e alma


No universo do corpo ambíguo do violão
Nas cordas rotas dos meus dedos
Que rasgam silêncios sem palavras
Apenas com sentimentos
Cada vibrar de som desta guitarra
Que pulsa nesta madeira
Que se deleita nas formas e trastes
Que desafinam o meu coração
Que estende-se em vida através dos dedos
E me desafiam neste bojo
Que entranham os sons de minh'alma
Neste poço de paixão
Neste guitarrear de sentidos
Somos corpo e alma, violão

Mayara Floss

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